Em 1950, a VW iniciava o processo de envio de peças para montagem no destino, o que permitiu a chegada do Fusca ao Brasil.
Em 1950, a Volkswagen iniciava o processo de exportação de veículos, utilizando a modalidade de CKD, em que as peças são enviadas separadamente para montagem no país de destino. Foi com esse processo que o lendário VW Fusca começou a ser oferecido no mercado brasileiro.
A sigla vem do inglês “completely knocked down” e surgiu para facilitar a entrada da marca em novos mercados. Atualmente, o sistema ainda é empregado ajudando no fornecimento global em todas as unidades da Volks ao redor do mundo.
Até o momento, segundo a empresa, cerca de 200 milhões de veículos já foram exportados para diversos países. O pioneiro a adotar o sistema de CKD foi o Beetle – aqui chamado de Fusca. A modalidade CKD oferece benefícios como permitir a produção em locais onde a construção de uma fábrica não seria viável ou em que os volumes de vendas são muito baixos para tornar rentável a produção local.
O primeiro Beetle enviado em partes separadamente chegou à Irlanda em 1950, seguido pela exportação para países como África do Sul, Argentina, Brasil e México. Aliás, o processo foi fundamental para as operações da fabricante na América do Sul, especialmente no mercado brasileiro.
Hoje, são 27 plantas localizadas em 10 países, sendo que a maior unidade de CKD está na África do Sul. A Volkswagen explica que as peças são embaladas manualmente, porém, sistemas robotizados auxiliam no carregamento dos componentes nos centros de distribuição. São mais de 9.000 part numbers disponíveis para serem enviados para todo o mundo.
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