Você já deve ter reparado que a alta do dólar está todo o dia no jornal. No final de 2014, a moeda norte-americana já ensaiava uma valorização, mas, desde o início desse ano, ela bateu recordes, ultrapassando os R$ 3 pela primeira vez em 10 anos.
O fortalecimento da economia norte-americana, a crise na Europa e o aumento de juros na terra do Tio Sam formam um combo ruim para a realidade brasileira. Fazendo com que os investimentos por lá aumentem e diminuam por aqui.
Isso afeta desde o amante de viagens internacionais até pessoas mais simples que fazem suas compras mensais. Se você é daqueles que adora comprar on-line em sites estrangeiros, é bom diminuir. Esses são os produtos que terão seus preços inflados mais rapidamente.
Só não pense que essa variação da moeda não interfere no seu poder de compra. Vários itens da cesta básica podem sofrer com isso.
Produtos comuns do dia-a-dia
A alta do dólar influencia desde produtos consumidos por prazer, como vinhos, roupas e brinquedos, até o consumo de bens duráveis como eletrônicos, eletrodomésticos, tintas e pneus.
Segundo pesquisas da FGV/IBRE (Instituto Brasileiro de Economia), os efeitos da valorização do dólar surgem por duas razões: por causa do aumento dos preços importados, que são cotados em dólar e por isso ficam mais caros em reais; e devido à maior rentabilidade no mercado internacional que os exportadores brasileiros encontram, fazendo com que os produtos também sejam valorizados internamente.
O que realmente deixa o consumidor de cabelo em pé são os reais a mais investidos em produtos de consumo obrigatório. Pães e bolos, por exemplo, são afetados por conta da importação de trigo, já que metade do trigo utilizado no Brasil vem de fora, de acordo com dados da Abitrigo (Associação Brasileira da Indústria do Trigo).
Em um país onde as pessoas têm um carinho especial pela limpeza da casa, os itens de limpeza já tem um peso maior nas despesas em abril, conforme previsão da Abipla, associação que representa as empresas do setor. Os itens de higiene pessoal seguem a mesma tendência. Parte desse aumento pode ter ocorrido pela alta inflação também, mas são produtos diretamente afetados pela alta do dólar.
Todos esses itens só tendem a ter seu preço alterado depois do fim dos estoques comprados antes da alta.
Compra de produtos importados
A utilização dos sites de compras também podem amargar a vida do consumidor. Primeiro, porque é preciso pagar uma taxa de, em média, de 37,5% do valor do produto. Segundo, que esse valor precisa ser pago nos correios, já que eles não entregam produtos importados que ultrapassem 50 dólares. Enfim, se for pra brincar de sacoleiro e comprar itens dispensáveis, melhor esperar um pouco.
Encomendas com o amigo que viajou de férias
Sério mesmo? Pense bem antes de pedir, se ele não oferecer. Geralmente, quem viaja já faz sua própria lista e tem medo de passar pela Polícia Federal com seus próprios produtos. Caso seja parado no desembarque com produtos que deveriam ser declarados, ele tem duas opções, deixar os produtos para trás, ou paga o valor de importação e mais uma multa por não ter tido a intenção de declarar.
Ou seja, além do mico, o barato pode sair caro. É melhor pensar bem antes de esbanjar em dólar nesse momento da economia.
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