De acordo com dados da FENABRAVE, 6 entre os 15 carros mais vendidos de setembro são SUVs – Sport Utility Vehicle.
Em 1970, a Rover – que anos mais tarde se tornaria Land Rover – decidiu lançar o Range Rover, um veículo 4×4 que oferecia conforto na estrada e valentia na terra. Era o início da era dos SUVs (Sport Utility Vehicle ou veículo utilitário esportivo, em tradução livre) de luxo. De lá para cá esse nicho cresceu tanto, a ponto de que 6 entre os 15 carros mais vendidos do Brasil, em setembro, serem desta categoria. Os dados são da FENABRAVE – Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores.
O sucesso não é por acaso. Altos e robustos, estes veículos são perfeitos para as ruas e estradas do Brasil. Além disso, muitos dos modelos à venda, no País, contam com bom espaço interno e excelente nível de conforto, com mimos como central multimídia, ar-condicionado automático, muitos porta-objetos e aquela posição de dirigir mais alta que agrada boa parte dos motoristas brasileiros.
No ranking da FENABRAVE, o SUV mais vendido de setembro foi o Chevrolet Tracker. Recém-renovado, o modelo tem ganhado mercado a cada dia. Os motores turbo, de 1.0l e 1.2l, e o sistema de Wi-Fi embarcado estão entre os destaques do Tracker, que tem preços a partir de R$ 90 mil.
Na sequência, vêm Compass e Renegade. Sucessos absoluto de vendas, os modelos da Jeep oferecem o pacote completo para fãs de SUV: marca tradicional no segmento, excelente altura do solo, acabamento de ótima qualidade, suspensão independente nas quatro rodas, belos desenhos, conforto e valentia fora do asfalto. Além disso, da lista dos mais vendidos, são os únicos que oferecem opções com tração 4×4. Os preços começam na casa dos R$ 80 mil, para o Renegade, e R$ 120 mil, para o Compass que, aliás, já foi eleito o carro com maior valor de revenda, pelo prêmio Autoinforme, após um ano da aquisição do zero km.
Os três últimos da lista são adversários diretos na briga pelo consumidor:Hyundai Creta,VW T-Cross e Nissan Kicks. Com preços próximos, todos partindo da faixa dos R$ 80 mil, eles são similares, também, em tamanho e conteúdo, já que os três são bem equipados e frutos de projetos modernos.
Eles acabam se diferenciando nas motorizações das versões topo de linha, já que, enquanto o Kicks oferece apenas o propulsor 1.6l, o Creta pode ter motores 1.6l ou 2.0, e o T-Cross pode ser comprado com os excelentes motores turbo de 1.0l ou 1.4l.
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